terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Terminou 2010


2010 chegou ao fim. Nesse ano consegui terminar o meu livro, “Peregrino” e consegui ser aceito por uma editora. Foi um ano de plantio que espero que em 2011 haja uma boa colheita. É só aguardar e tentar segurar a ansiedade.

Interessante que a idéia de escrever esse livro surgiu de uma necessidade de “segurar a ansiedade”, enquanto eu aguardava um resultado. Havia passado em um concurso e, acostumado à rotina de estudos, sentia-me muito ocioso. Eis que surgiu a idéia de viajar... e de criar.

Nada melhor para passar o tempo que imaginar situações e criar histórias. Peregrino começou a partir do seu segundo capítulo. O primeiro surgiu depois, na tentativa de criar um prelúdio menos descritivo. A história começou com um cerco a uma aldeia em um mundo fictício, em um período correspondente à idade média.

E então surgiram povos, cidades, reinos e guerras. Dois jovens de uma terra gelada se envolvem em uma contenda para decidir as ações de defesa de seu clã. Um sonho premonitório com casas suspensas em árvores; Traição, intriga, amizade, romance, ódio e morte se alastrariam além das terras da Huega. Narnys, brantianos e baharans: vários povos envolvidos, e o peregrino como testemunha. O destino do clã mudaria a vida de todos arrastados nessa rivalidade e as conseqüências de seus atos poderiam mudar todo o mundo conhecido.


E assim a história se desenrolou. Um texto que iniciou sem muitas pretensões, com o único objetivo de passar o tempo, foi me envolvendo. E mais do que tudo, essa obra passou a representar muita coisa para mim: primeiro livro e uma homenagem a um amigo que se foi.

Que venha 2011 e que “Peregrino" se torne uma realidade não só para mim...

Boas Festas

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