quarta-feira, 23 de maio de 2012

Nova resenha de Peregrino, no Flor de Lis.

Link Original aqui

O que vamos ler ?

Peregrino



Marcos Monjardim

Peregrino

Sinopse:
Um sonho premonitório com casas suspensas em árvores; dois jovens de uma terra gelada se envolvem em uma contenda para decidir as ações de defesa de seu clã. Traição, intriga, amizade, romance, ódio e morte se alastrariam além das terras da Huega. Narnys, brantianos e baharans: vários povos envolvidos, e o peregrino como testemunha. O destino do clã mudaria a vida de todos arrastados nessa rivalidade e as conseqüências de seus atos poderiam mudar todo o mundo conhecido.



Resenha:

Um livro intenso cheio de mistérios, batalhas, romance e muitos conflitos. Marcos Monjardim escreve com uma riqueza de detalhes impressionante não deixando a leitura se tornar cansativa e sim emocionante nos transportando para cada passagem do livro.

Huega se localiza nas terras geladas, em uma era medieval onde os homens são guiados por Deuses e o falcão Peregrino. O Clã Baharan vive as margens do Rio Huega-Igur, alem de estarem passando pelo pior invernos de todos os anos tem que lidar com a possibilidade de uma ataque a qualquer momento. Ataque esse proveniente de outros clãs que visam a riqueza e a posição privilegiada dos Baharans. 

Peregrino conta a história de dois guerreiros: Enoque e Thiers amigos que pertencem ao Clã dos Baharans.

Enoque é sobrinho de Dálbio Baharan, o grande patriarca, e pertence as Tropas Especiais, e é também o único na indicado para assumir o poder de Huega. Um grande guerreiro, mas muito ambicioso, vingativo e impulsivo.

Thiers é um grande guerreiro mas com uma mente aberta, humilde e consegue se expor em qualquer situação, isso não o impede de ser um grande lutador. Estrategista, acredita ser possível vencer uma luta usando estrategias e não somente guerras.

Apesar de ter um inicio complicado, com a riqueza de detalhes e um era medieval tive que me acostumar com a leitura. Mas logo consegui pegar o embalo e entrar nessa história cheia de aventuras e muitas batalhas.

Com vários tramas dentro da história isso acaba estimulando a curiosidade do leitor e impulsiona a querer ler cada vez mais!



Os personagens são bem construídos, e com uma narrativa rica em detalhes conseguimos participar de todas as batalhas e nos surpreender com a história de Peregrino.


Mesmo com alguns erros de revisão, a história continua emocionante com tantas batalhas !



Agradeço ao Marcos pela oportunidade de resenhar o livro e parabeniza-lo pelo excelente trabalho, super recomendo o livro !


Beijos


Raíssa Lis

segunda-feira, 21 de maio de 2012

1 Ano de Peregrino

Muita coisa aconteceu durante esse um ano. Fiz muitos amigos dentro da blogsfera literária. Jau, amigo e vencedor do concurso de contos promovido por Raphael Draccon, fez um book trailer do livro; diversas resenhas foram feitas; um book tour foi realizado; entrevistas foram dadas; o contrato com a multifoco desfeito; participei de uma mesa redonda; terminei a segunda edição, corrigindo erros e acresentando algumas páginas ao livro, que irão torná-lo ainda mais interessante. Agora, aguardo a resposta de uma editora que gosto muito do trabalho que ela tem apresentado, para saber se elatem interesse em publicar a segunda edição de Peregrino.

Foi um bom ano. Acompanhe comigo através dos links, tudo o que se passou nesse ano:



















sexta-feira, 18 de maio de 2012

Entrevista no "Felipo Belini e Ligados FM"

Saiu no "Felipo Belini e Ligados FM", entrevista que Thiago Jefferson, autor de "Suspeitas de um Mistério", fez comigo.

Link Original: Aqui

5ª Entrevista Literária - Marcos Monjardim

Marcos Monjardim nasceu em 1979 na cidade de Brasília-DF, mas atualmente reside em Natal-RN. Formado em Psicologia pela UFRN, trabalha como Servidor Público, e ainda encontra inspiração para se dedicar a produção literária nas horas vagas. Publicou em Maio de 2011 o seu romance de estréia “Peregrino”, lançado pela editora carioca Multifoco.
O autor Marcos Monjardim
Ligados: Quando e como surgiu o interesse em escrever? 
Marcos Monjardim: Comecei a escrever ainda no segundo grau. Foram as primeiras redações... eu gostava delas. Depois comecei a escrever por vontade própria, pelo simples prazer. Ria sozinho imaginando as cenas. Mas, era apenas escrever por escrever. Levaria anos até que eu tivesse a ousadia de me imaginar escrevendo um livro.
Ligados: O seu estilo literário se baseia no fantástico, e existe sempre ação e aventura em suas tramas. O que o fez tomar gosto por esse tipo de literatura? 
Marcos Monjardim: O primeiro livro que li completo foi “Vinte mil léguas submarinas”, de Júlio Verne. Isso foi por volta de 1990. Mas, foi através das obras de Marion Zimmer Bradley que começou minha paixão pela leitura. Em especial, “A dama do Falcão”. No livro ela descrevia com maestria a protagonista controlar a mente de um falcão e todas as sensações de compartilhar com a ave o momento da caça. Acho que foi aí que fui fisgado por esse mundo. 
Ligados: Poderia nos falar um pouco sobre “Peregrino”? 
Marcos Monjardim: Peregrino é um épico medieval ambientado em um mundo ficcional. A história gira em torno da contenda de dois personagens que saem de sua terra natal em uma jornada que poderá mudar todo o mundo conhecido. Um caminha com a fé de que os deuses guiam suas ações, o outro que tem que lutar por aquilo que o destino lhe predestinou. Acho que podemos dizer que a trama gira em torno de uma pergunta: o que está disposto a fazer por aquilo que acredita?
Ligados: Thiers, o protagonista do livro, é uma homenagem a um falecido amigo de infância. Qual a sensação de imortalizar a memória de uma pessoa tão especial em sua vida através da escrita? 
Marcos Monjardim: É justamente esse o motivo que torna o livro tão especial para mim. Esse amigo morreu quando eu ainda tinha sete anos. Não pude ir ao seu enterro, mas, no colégio foi plantada uma mangueira em sua homenagem. Todos os dias enquanto estudei no colégio, durante o intervalo, eu ia visitar a árvore. Os anos se passaram, me mudei para Natal e me disseram que um raio havia matado a mangueira. Enquanto escrevia Peregrino, ouvindo Biquíni Cavadão, lembrei que essa era a banda que Thiers mais gostava e que havia sido ele a falar dela para mim pela primeira vez. Lembrei-me da árvore que havia morrido... Resolvi, então, fazer a minha homenagem, como você diz, imortalizando-a. Descobri, após o lançamento de Peregrino, que a mangueira continua viva e frondosa na entrada do colégio. Achei até uma foto na internet. 
Ligados: Como tem sido o reconhecimento do público a respeito da sua obra? 
Marcos Monjardim: As críticas que fazem, giram em torno, principalmente, dos erros que a editora não revisou, apesar de ter dito que o faria. Há também algumas passagens que gostariam que fossem mais detalhadas. Essas questões já foram resolvidas para a segunda edição que deverá ter mais páginas que a edição lançada pela Multifoco. Mas, graças a Deus, até hoje não recebi nenhum retorno de pessoa que não tenha gostado do livro. Já tiveram pessoas que acharam a história surpreendente e que não conseguiram imaginar o final, que tiveram vontade de matar Enoque, que adoraram o Jonas e que se emocionaram com a história de Thiers. E, o mais surpreendente, uma pessoa disse ter tido vontade de provar sakiah. Fiquei imaginando como Rowling deve ter se sentido ao receber questionamento dos seus leitores sobre a cerveja amanteigada. É através desse retorno que a gente consegue mensurar como a história que a gente escreveu consegue tocar o outro. E aquela história imaginada, que eu sonhava sozinho, vai se tornando pouco a pouco um sonho coletivo. 
...Isso não tem preço!
Ligados: Você realizou um Book Tour do livro “Peregrino”, que consiste no envio de um exemplar para alguns blogueiros literários interessados em ler e resenhar a obra, que é repassada para os demais logo em seguida. Apesar de ser um bom negócio para a divulgação, o Book Tour atingiu suas expectativas? 
Marcos Monjardim: No começo fiquei frustrado, pois houve menos pessoas inscritas do que eu esperava. Mas, o carinho com que a obra foi recebida pelas integrantes supriu toda e qualquer expectativa e me deixou muito satisfeito. Todas foram unânimes em lamentar os erros que a editora deixou passar, e a maioria disse não ter atrapalhado a leitura. Em geral avaliaram bem o livro e aguardam a segunda edição e a continuação. 
Ligados: Ainda na literatura, você participou de um concurso de contos organizado pelo escritor Raphael Draccon, autor da trilogia Dragões de Éter, e teve dois textos entre os cinco melhores. Conte-nos como se sentiu ao receber a notícia da seleção. 
Marcos Monjardim: Fiquei muito satisfeito. Ainda mais quando se está iniciando. Eu ainda não tinha lançado Peregrino e estava inseguro. Por mais que você acredite no que escreve, é sempre angustiante não saber como vão receber o seu texto. Saber que os dois textos que eu escrevi conseguiram ficar entre os finalistas me deixou entusiasmado. O melhor de tudo foi poder conversar com o Draccon. Ele é um escritor e uma pessoa formidável. Ajudou muito a mim os seus conselhos. 
Ligados: Possui algum projeto no momento? 
Marcos Monjardim: Terminei a revisão da segunda edição de Peregrino e do meu segundo livro: Os Filhos da Intenção (Eu chamava antes de “O Presente das Águas: Os Filhos da Intenção”, mas, por sugestão de amigos, resolvi mudar). Enquanto que Peregrino é um romance ambientado em um mundo fictício, Os Filhos da Intenção tem sua trama no mundo atual e, ao contrário de Peregrino, há magia envolvida. Para mim, os personagens são muito mais complexos. O novo livro fala de um rapaz que acorda em uma praia sem se lembrar de nada e, aos poucos, vai descobrindo quem é, e que os Elementais da Água, chamados no livro de Aquadines, presentearam-no com o “dom elemental”. Ele passa não só a ter poderes, mas percebe-se envolvido em uma guerra invisível e de grandes proporções, que põe em risco não só a sua vida e de toda humanidade, mas também a sua existência. Já enviei o livro para registro na Biblioteca Nacional e quando recebê-lo, poderei enviar à (às) editora(s). No momento estou trabalhando algumas ideias para começar a escrever a continuação de Peregrino.
Ligados: Qual a dica que você deixa para quem está começando? 
Marcos Monjardim: Procure a opinião sincera sobre o seu texto. Não busque o que quer ouvir, mas o que precisa ouvir. Esteja aberto a críticas, mas saiba fazer um balanço do que realmente pode aproveitar para o seu crescimento e para a melhoria do seu texto. Sempre registre sua obra na Biblioteca Nacional antes de enviá-la para avaliação e, na hora de procurar uma editora, pesquise bem. Há muita editora picareta, tem editora que não trabalha com a linha editorial que o seu livro se destina, e, principalmente, tem editora que pode até publicá-lo seja de forma independente ou não, mas que não tem um bom sistema de distribuição e marketing. Resultado: O autor vai ter que suar muito para que o livro chegue ao leitor. Graças a Deus, existe a internet e os blogs literários para ajudar na divulgação. 
Perguntas rápidas: 
Autor(a): George R. R. Martin;
Ator(Atriz): Morgan Freeman;
Site: Sedentário & Hiperativo;
Banda: Paralamas do Sucesso;
Música: You Got a Friend;
Filme: My Life.
Links na internet: 
Ligados: Deseja encerrar com mais algum comentário? 
Marcos Monjardim: Obrigado pelo espaço. E para o leitor que ainda não leu Peregrino e deseja fazê-lo, ainda restam alguns exemplares nas livrarias Nobel (em frente ao Hospital Walfredo Gurgel) e Siciliano (Saraiva – no Shopping Midway Mall), ambas em Natal-RN. São os últimos exemplares dessa edição. A nova edição só deverá acontecer no segundo semestre do ano que vem ou em 2014. Então, aproveitem. 
Grande Abraço!
Autor: Thiago Jefferson - Criação: 18/05/2012 - Objetivo: www.ligadosfm.com